quarta-feira, novembro 21, 2007

Leitura Portuguesa, com certeza


No próximo dia 10, segunda-feira, às 18h30, o Teatro NU participa do Ciclo de Leituras Dramáticas - Novo Teatro Português, promovido pela Escola de Teatro da Ufba. Gil Vicente Tavares faz a direção do texto Xmas qd Kseres (Christmas quando quiseres), de Jorge Louraço Figueiras (ao lado). No elenco, Jussilene Santana, Igor Epifânio, Ricardo Fagundes e Mariana Moreno.

No dia 21 de Janeiro, o Ciclo será encerrado com uma palestra da professora Ângela Reis intitulada "Brasil e Portugal: intercâmbios no campo da atuação nos séculos XIX e XX", que visa assinalar os duzentos anos da chegada histórica do Príncipe Regente D. João à Bahia.

Aguardem mais informações!

JORGE LOURAÇO - O autor

Jorge Louraço Figueira (Nazaré, Portugal - 1973) é autor das peças O Espantalho Teso, Xmas qd Kiseres e, com Reinaldo Maia, Cabaré da Santa. Participou da Oficina de Escrita Teatral do Dramat (Teatro Nacional São João, em 1999-2000) e na residência internacional de 2003 do Royal Court Theatre, em Londres. Crítico de teatro no jornal Público e director artístico do Teatro Oficina Guimarães, tem mestrado em Antropologia, com o tema Patrimônios e Identidades. É docente em várias escolas da cidade do Porto.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Teatro NU Alaiandê Xirê


O Teatro NU esteve presente no Alaiandê Xirê, em sua décima edição. Este ano na Casa Branca, tradicional terreiro localizado na Avenida Vasco da Gama, Gil Vicente Tavares participou pela segunda vez do evento, numa mesa que contou com a participação de José Carlos Capinan, Jary Cardoso, Pola Ribeiro, Clementino Kelé, Florivaldo Cajé, Lázaro Faria e Chica Xavier, na foto ao lado de Gil.

O nome da mesa era "Ética nos meios de comunicação e cultura, a respeito das religiões de matriz africana". A mesa foi muito boa, e a receptividade também. Ao final, Gil, como debatedor, deixou a conversa mais acalorada ainda.

É o Teatro NU por aí...

quinta-feira, novembro 15, 2007

GANHAMOS o edital da Funceb!!!!


Gente, a correria tá tão grande que tá difícil passar por aqui! Inclusive para dar as boas notícias!

Mas, imaginem: é porque o barulho lá fora, no mundo real, tá muito grande. Estamos em meio 'as finalizações do Memória do Teatro na Bahia. Vcs sabem que ainda vem pela frente a transcrição das entrevistas aqui, as negociações para o projeto continuar e/ou virar um programa de TV, os relatórios-burocráticos, etc e tal, e recebemos a ótima-notícia que o Teatro NU foi um dos premiados no edital da Funceb para prêmio de 30 mil contos! A direção de Gil Vicente Tavares, para seu texto Os Javalis.

Que mais posso dizer: "Que a messe (o trabalho no campo) é grande e poucos são os operários", como eu rezava na igreja do fim de linha de São Caetano (O bairro)? Sim! Mas é mais: pois a messe é grande, poucos são os operários e, no fundo, no fundo (também de cultura) o orçamento é apertadíssimo! Ou seja: a gente se vira nas trinta funções.

Estamos comemorando virtualmente: Eu, Gil, Fernanda, Mariana, Manuela e Mariana 2 ;)! Albérico também! (olhe que também vai sobrar para vc que lê estas singelas páginas!) Pela falta de tempo, estamos mandando bolinhos virtuais pelo orkut. Nem tomamos uma cerva (essa galerinha só bebe coisas pesadas e eu não acompanho...).

Como dizemos: AGUARDEM NOVIDADES!!!

P.s.: Gil, atualize também!!!

P.s.2: Estou pensando em ganhar um trocado vendendo na subida da Lapa a gravação de Shopping and Fucking... Ficou pronta!!! E nessa correria da "contemporaneidade" vc poderia fruir a peça no conforto do seu lar... Quem tiver uma noção de preço, por favor, me diga.


Making off de Shopping and Fucking

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

quarta-feira, novembro 14, 2007

O longo amanhecer


“Amanheceu, mas pra gente é noite”. Esta frase boba, de um musical infantil inédito que escrevi com Cláudio Simões (quem sabe, Teatro NU...), foi a primeira coisa que me veio à cabeça ao sair da Sala de Arte do PAC-UFBA. Ainda um pouco baqueado (pena que não bachiado) pelo filme, só pensava na frase que dita pelo personagem da peça parecia ali caber tão bem pro nosso Brasil varonil.
A cinebiografia de Celso Furtado é um daqueles filmes que teriam que ser imprescindíveis, obrigatórios, bem como um maior conhecimento da sua obra.
Do alto da minha imensa ignorância, considerava-o como um daqueles caras interessantes que algum dia eu leria em alguma nota de rodapé ou em alguma citação furtiva, e acabei por me deparar com um homem de tamanha dignidade e estatura que, ao lado de pessoas como Darcy Ribeiro, Milton Santos e mais alguns poucos, merecem estar no panteão dos dignos e combativos intelectuais deste país.
Maria da Conceição Tavares, sua discípula (na foto, com ele), em depoimentos que emocionam pela paixão e amor ao homem enquanto pensador e intelectual, nos desvela a característica que mais me tocou e me parece ser a pedra de toque de quem adquire conhecimento. A capacidade de usar o pensamento e a teoria pra aplicar no agora, discutir o presente, ser pessoa ativa na mudança de conceitos, políticas, economia e pensamento. É coisa rara.
Embolorados em gabinetes, revistas e academias, o pensamento autofágico dos pesquisadores e teóricos brasileiros se perde em gráficos, críticas, análises passadas e masturbações filosóficas sem nenhuma aplicabilidade, na maioria das vezes. Não há um pensamento sobre o Brasil, sobre uma questão fundamental que Celso Furtado coloca: agimos sempre como subdesenvolvidos, pensando como subdesenvolvidos, nos resolvendo como subdesenvolvidos, e nisso nunca seremos desenvolvidos.
Após vasta experiência pela América Latina, Celso Furtado tentou pôr em prática seu pensamento, lutando contra as elites – cujo interesse é e sempre será a concentração de renda –, contra o capital estrangeiro e a “intervencionice” estadunidense, buscou uma política mais efetiva pro Nordeste, e sempre deu com os burros n´água. Aliás, os burros o jogaram pra escanteio. Sucessivas interrupções de seus ideais não fizeram Celso Furtado recuar. Foi um homem que lutou, criticou e combateu o que pensava ser equivocado para o país, e buscou pôr em prática.
O filme está em cartaz no circuito Sala de Arte. Acho fundamental conhecermos nossos grandes homens, pra saber o quanto somos pequenos, o quanto podemos crescer, o quanto que falta lutar.
Celso Furtado acreditava num longo amanhecer, Era um otimista. Contudo, “amanheceu, mas pra gente é noite”.
E a luta continua?

quinta-feira, novembro 01, 2007

Terceiro e último dia Ciclo de Entrevistas Memória do Teatro na Bahia

O ciclo acabou ontem e já estamos sentindo falta.
Nós, gente de teatro, deveríamos ter direito a ter um lugar só nosso para nos encontrarmos periodicamente, sem a pressa dos ensaios e das aulas, com o tempo necessário para que as boas idéias surgissem nos papinhos daqui e dali. Pois foi isso o que também aconteceu nestes três dias do memórias.
O trabalho do Teatro NU, por sua vez, continua a pleno vapor, agora com o processo de transcrição das 9 (nove!) horas de entrevistas. Hehehe.... Vamos editar e trazer o que de melhor se rememorou e discutiu aqui para vcs! Bom, a idéia é que inclusive publiquemos este material e transformemos (também) num documentário para TV. Aguardem cenas dos próximos capítulos... Estamos 'a procura de patrocínio.
Ontem tivemos tantos momentos marcantes! Mas vou escolher um: o que foi aquela turma inteira cantando a canção de Mac Navalha, da Ópera dos Três Tostões, puxada por Roberto Assis? Lindo.
Na sequencia, fotos de Albérico Manoel.



Yumara Rodrigues observa uma foto de audição de atores. Na roda: Roberto Assis e Sonia Robatto.

gente de teatro


Patrícia Rammos, Claudinho Simões, Mariana Moreno, eu, Graziela Alvarez, Emiliano d´Avila, Luísa Prosérpio e Igor Epifânio.

Atores hoje e sempre


Emiliano d´Avila, Patrícia Rammos, Celso Jr, eu, Luísa Prosérpio e Igor Epifânio.

convidados especiais


Perguntas

Conversas
Uma panorâmica no coquetel de ontem.

Equipe Teatro NU - Ciclo de Entrevistas


Olha os culpados: Mariana Moreno, Mariana Machado, Gil Vicente Tavares, eu, Fernanda Bezerra, Albérico Manoel e Manuela Furtado.