quinta-feira, julho 16, 2009

5. AFASTAR O PÚBLICO ESPONTÂNEO



Por vários motivos já levantados aqui neste blog - facilmente resgatados num rápido passeio por edições anteriores - um embrionário "mercado cultural" estava se estabelendo em Salvador, graças, sobretudo à questionada FazCultura. O que seria isso? Produções de qualidade, com boa publicidade, pagamento digno aos profissionais/técnicos, com temporadas mais longas e boca-a-boca garantindo pela constância das atividades. A interrupção deste modus operandi interrompeu a atração de um público, grosso modo, classe média, urbano, de diferentes idades e atividades, alheio à produção cultural.

Hoje, o novo público que há é endógeno, formado por quem já está trabalhando ou possui algum interesse na área. Meio que como era na década de 1970.

Nenhum comentário: