
Jurema, falecida já há alguns anos, era muito amiga da minha família. Sempre me estimulava ao fazer teatral e musical, e um dos primeiros espetáculos baianos que vi, quando retornei em 1998 pra Salvador, foi O Bonequeiro Vitalino, auto de natal escrito por Jurema Penna e com Carlos Betão no elenco.
Betão participou do projeto Chapéu de Palha, quando morava em Itabuna, e de lá vieram, além dele, Jackson Costa, Fábio Lago e tantos outros. Era um projeto de oficinas, de aproximação teatral entre capital e interior, e futuramente Betão e mais alguns seriam colegas de minha mãe, Kátia Alexandria, na Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Freqüentei muito esse lugar, conheci Betão e Jurema desde a pré-adolescência, e agora a peça Os Javalis ganha esse edital para circular pelo interior. Belo caminho de volta. Bela homenagem que todos nós fazemos entre nós.
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