Devido a alguns emails que recebi e perguntas feitas por algumas pessoas próximas, sempre com as perguntas “vocês botaram projeto no edital da FUNCEB” ou “por que o Teatro NU não botou projeto no edital da FUNCEB”, resolvi esclarecer publicamente o ocorrido.
O Teatro NU colocou, sim, um projeto no edital da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Tratava-se da montagem de Animais noturnos, peça de Juan Mayorga, autor renomado e premiado na Europa. Seria a primeira montagem de um texto dele no Brasil, bem como – através da chancela e apoio do Instituto Cervantes – proporcionaríamos a primeira vinda dele ao Brasil, para falar de sua obra aqui em Salvador. Sob minha direção, o projeto contava com o seguinte elenco: Carlos Betão, Evelin Buchegger, Marcelo Praddo e Jussilene Santana.
Concorremos na categoria de 60mil, e não ficamos entre os três aprovados e nem, tampouco, entre os quatro suplentes.
Meu nome estava em outro projeto que também não interessou à comissão do edital. Tratava-se da comemoração de 20 anos de carreira de Carlos Betão. A convite do próprio, que resolveu encampar um projeto pessoal. A idéia seria transpor, pela primeira vez, a obra de João Ubaldo Ribeiro Sargento Getúlio, para o palco. Esta obra foi significativa da literatura brasileira e projetou o autor baiano, tendo sido publicada em vários países e sido filmada com Lima Duarte no papel principal.
O projeto concorreu na categoria de 30mil e não ficou entre os quatro aprovados e nem, tampouco, entre os oito suplentes também.
A comissão de seleção foi composta por Ana Lúcia Oliveira Paolilo, Cláudio Cajaiba e Jorge Vermelho, com o acompanhamento de Ney Wendell, diretor de Teatro da FUNCEB.
Vale ressaltar, também, que inscrevemos o espetáculo Os javalis no Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia e no Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia, e também não fomos selecionados pra nenhum dos dois.
É isso.
GVT.
5 comentários:
Gil,
Tb participei do edital de 60 mil e fiquei mais uma vez suplente. O pior que aprovaram projetos nesta categoria que não poderia. Cecília formou na escola e já estava 05 anos ou mais fora de Salvador em seu estado de origem Ceará. No edital constava:
DOCUMENTOS DO EDITAL DA FUNCEB:
Cópia de comprovante de residência ou sede do proponente. São válidos documentos como conta de água, luz, telefone e afins;
Declaração do proponente atestando que reside ou é sediado no Estado da Bahia há mais de 03 (três) anos;
dentre outras coisas. Como é que ela passa como proponente?
Como é que uam peça de formatura do ISBA passa? Querem homenagear quem? o ISBA que vai deletar o curso de Artes Cênicas? Paulo Henrique que é o diretor da formatura? E Marcelo Benigno? Que vive aqui, faz faculdade aqui e vira e mexe é aprovado em editais de circulação, formação,etc, utilizando o nome da cidade natal de Vitória da Conquista?
Olha, a coisa é séria! Enviei email para Ney Wendell na FUNCEB e para a SECULT, nunca me responderam. Não vou me desgastar sozinha. Não aguento mais a falta de ética e neutralidade que ocorrem em editais públicos aqui em Salvador.
Como é que coloca na banca um doutor em título acdêmico, mas que nada sabe da realidade enfrentada para se colocar um projeto artístico no palco atualmente aqui em Salvador?
A gestora do Sesc Senac que nada faz para dar acesso aos artistas baianos aos projetos do Sesc Senac como palco giratório,etc. Ela só conhece e divulga os espetáculos dos amigos dela daqui.
Não tenho nada poessoalamente ou artisticamente contra os projetos que passaram. Mas acho que o que aconteceu precisa ser avaliado seriamente. Cadê Ney Wendell? Será que ele não viu isso? Está na hora de ter mais atitude e parar de fazer linha com as pessoas.
Cristiane Barreto
Em tempo: Cecília voltou pouco mais de 1 ano pq fez a selação de mestrado na Escola de teatro e passou. Nada a impede ao término do curso retornar para sua terra ou até ficar aqui. Por isso, retornou a Salavdor. Agora, eu não tenho nada contra pessoas de outros estados e países se estabelecerem artisticamente ou profissionalmente na Bahia. Só quero ver se for o contrário, será que teria as mesmas chances?
Em tempo: Cecília voltou pouco mais de 1 ano pq fez a selação de mestrado na Escola de teatro e passou. Nada a impede ao término do curso retornar para sua terra ou até ficar aqui. Por isso, retornou a Salavdor. Agora, eu não tenho nada contra pessoas de outros estados e países se estabelecerem artisticamente ou profissionalmente na Bahia. Só quero ver se for o contrário, será que teria as mesmas chances?
Belos projetos, Gil. Que pena.
Reitero o comentário dessa Claudinha, aí, em cima.
Espero que os projetos aprovados, então, sejam tão ou mais interessantes que esses de vcs.
Não aguento mais ver tanta peça "amadora" na cidade...
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